Ele era o Golden Boy, até que ela o manchou...
Acordei com minha colega de quarto e melhor amiga desaparecida. Havia um bilhete em seu lugar, na minha mesa de cabeceira que dizia: Você só pode me encontrar com os olhos fechados.
Ninguém pensa que um bilhete como esse é destinado a você. Eu sabia que se destinava a mim, uma pista, uma forma de encontrar justiça.
Quem me deixou este bilhete esperava que eu não deixasse
morrer o legado de meus pais quando o fizessem. Eles queriam ver de que tipo de guerra eu era capaz.
Justiça antes de começar uma guerra com o homem que
escreveu as regras.
Acordo todos os dias para as mesmas besteiras sem sentido que é a minha vida.
Dizem que coisas ruins só acontecem depois de escurecer, mas eu era a exceção a todas as regras.
Eu era ruim, e acontecia sempre que queria.
Queria que alguém me desafiasse, me colocasse no meu lugar, me forçasse a ser melhor que as estratégias de guerra, a manter a audácia de atravessar as linhas inimigas.
Uma recepcionista de cabelo rosado não foi a minha primeira escolha para abalar minha determinação. Ainda posso sentir o seu cheiro, mas queria saber se ela teria gosto de vitória.
A morte antes da desonra significava não perder para ela...
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