Ele.
Um estranho em minha casa. Perturbando minha tão esperada solidão.
Ele não sabe que vivo entre paredes que secretam morte e condenação, derivadas de minha própria ação.
Meu instinto mais básico chama para torná-lo um com a minha casa, como fiz da primeira vez.
Mas enquanto o observo através dos meus buracos, a tentação cresce.
Para não paralisá-lo a tempo até apodrecer.
Para preservá-lo. Para tecer uma teia tão densa em torno dele, ele será meu para sempre.
Estrangulado na minha seda sem fim.
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