Para Fin Trewlove , o pobre filho bastardo de um lorde , era revoltante ver que Lavínia Kent, estava ainda mais bonita do que quando a vira pela última vez, quando trocaram juras de amor , se amaram loucamente e fizeram promessas que foram quebradas poucas horas depois, quando ela o abandonara …
Os anos e a maturidade tinham acrescentado uma graça que Lavínia não possuía aos 17, quando Finn declarara o seu amor.
Será que ela ainda se lembrava dos momentos com carinho ou a memória também rasgava seu coração, como fazia com o dele?
Lavínia o fizera de tolo. Nenhuma das lembranças que tinha dela deveriam ser agradáveis.
Mas, em algumas noites, ainda ficava na cama encarando o teto, porque a imagem dela surgia sempre que fechava os olhos.
Cinco anos de sua vida em isolamento, e a única coisa para lhe fazer companhia, para mantê-lo são, era a lembrança que tinha dela.
Aquelas memórias eram seu sustento.
No começo, ele as invocava para alimentar a sede de vingança, de retribuição, mas a solidão fora aumentando até transformá-las em sonhos.
As lembranças traziam a esperança de que o amor estaria esperando em algum lugar, que voltaria a tê-la, sorrindo para ele, rindo com ele, enchendo-o de alegria.
Lavínia não era mais sua - na verdade, nunca fora - ele era um sangue contaminado, mas, ainda assim, uma parte tola de si não conseguia se esquecer de quando quase a tivera, aquela garota que amara no passado.
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