Quando conhecemos Carrie Sun , ela não consegue ignorar o sentimento de que está desperdiçando a vida. Nascida na China e criada nos Estados Unidos, Carrie se destacou na escola, se formou antes do esperado no MIT e subiu na carreira corporativa, tudo em busca do sonho americano. Porém, aos 29 anos, após deixar seu trabalho de analista e abandonar o MBA, está perdida profissionalmente e presa em um noivado infeliz. Então, quando consegue a rara oportunidade de trabalhar em um dos hedge funds de maior prestígio do mundo, ela sabe que é impossível dizer não. Catorze entrevistas depois, ela é contratada.
Carrie é a única assistente do bilionário fundador da empresa. Ela se torna o braço direito de um homem que pode mover montanhas e mercados com apenas um telefonema. Para impressioná-lo, se entrega ao lema do fundo, cuja prioridade é o retorno sobre o tempo investido. Um mundo de luxos se revela, e Carrie descobre que o dinheiro pode resolver quase tudo.
Obcecada por eficiência e padrões de produtividade, Carrie logo percebe que sua identidade foi apagada pelo trabalho e que sua saúde mental e física estão se deteriorando. Em Private equity: Nos corredores de Wall Street, ao contar sua história, Sun faz uma análise detalhada da nossa relação com o trabalho e revela as contradições em um mundo de extremos: eficiência e excesso, status e anseio, fortuna e miséria.
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